A Receita Federal e a Polícia Federal deflagraram, na manhã desta terça-feira (15), a Operação “Linha Ocupada”, contra influenciadores digitais que lavavam dinheiro com venda de aparelhos eletrônicos (principalmente smarthphones) e sonegação fiscal.
Segundo a Receita Federal, os produtos eram comprados de fora e vendidos no Brasil sem notas fiscais e pagamento dos impostos. Os influenciadores anunciavam nas redes sociais e utilizavam as casas como base das operações. Ao todo foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão nos municípios de Vitória, Vila Velha, Cariacica, Conceição da Barra, além de São Paulo.
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De acordo com a Polícia Federal, foram apreendidos mais de 50 aparelhos celulares, smartwatches, tablets, entre outros equipamentos eletrônicos, estimados em mais de R$ 300 mil. Também foram apreendidos uma arma de fogo e cinco veículos de luxo dos investigados, totalizando, segundo a polícia, R$ 1,5 milhão.
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Prisões e multas
Todos os produtos eletrônicos apreendidos foram encaminhados à Receita Federal para a autuação dos tributos federais e multas.
Os investigados vão responder pelos crimes descaminho de equipamentos eletrônicos (quando há importação ou exportação de mercadorias sem o pagamento dos impostos devidos), delitos tributários, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
O crime de descaminho prevê pena de 1 a 4 anos de prisão, multa, apreensão da mercadoria, perda dos bens, além de sanções administrativas. Já o crime de associação criminosa prevê pena de 1 a 3 anos de prisão e multa e o de lavagem de dinheiro prevê de 3 a 10 anos de prisão.

