Se você é um Microempreendedor Individual (MEI) precisa saber a importância de realizar o pagamento correto do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (também conhecido como boleto do MEI).
Com o pagamento da contribuição mensal, os empreendedores adquirem direitos a diversos benefícios, manter o pagamento desse documento em dia é fundamental para todos os empreendedores.
Este mês será o primeiro com novo valor, portanto, alguns profissionais podem se surpreender, porém, nós explicaremos mais detalhes sobre as mudanças nos valores da contribuição MEI. O DAS-MEI deve ser pago mensalmente até o dia 20 de cada mês.
O boleto do MEI vai aumentar?
Como a maior parte do valor do DAS-MEI é composto por 5% do salário mínimo, anualmente quando o salário aumenta, o valor da contribuição mensal do MEI aumenta também.
Entenda o valor do DAS-MEI em 2025:
R$ 75,90 de INSS (5% do valor do salário-mínimo, de R$ 1.518,00);
R$ 5,00 de ISS, caso seja contribuinte deste imposto; e
R$ 1,00 de ICMS, caso seja contribuinte deste imposto.
Portanto, o MEI que paga ICMS e ISS, terá que contribuir com o valor máximo em 2025, que é o valor de R$ 81,90. O valor do INSS é referente a contribuição previdenciária do empreendedor.
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Quais benefícios de pagar corretamente?
O DAS-MEI vence todo dia 20 de cada mês, realizando o pagamento deste documento corretamente, o empreendedor adquire o direito de continuar como Microempreendedor Individual e de manter seus benefícios previdenciários.
Ser MEI possibilita que você tenha um CNPJ pagando valores extremamente baixos de contribuição mensal, além de possibilitar de proporcionar muitos benefícios que vão te ajudar como empreendedor e como cidadão, como:
Acesso facilitado a empréstimos (geralmente após 1 ano de funcionamento);
Compra de veículos com desconto;
Compra de produtos no atacado diretamente da fábricas;
Benefícios previdenciários (auxílios, pensões e aposentadorias).
Para emitir seu boleto basta acessar o Acesse o Programa Gerador de DAS do Microempreendedor Individual (PGMEI) com seu CNPJ.
Faltando dez meses para o início da fase de testes da reforma tributária, o ambiente entre as empresas é de apreensão, conforme relatam especialistas. A ausência de informações cruciais para o desenvolvimento dos sistemas, que serão responsáveis por calcular os novos tributos – o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) – é apontada como o principal entrave.
A Urgência na Adaptação aos Novos Tributos
Estes sistemas, cuja criação demanda um período de, no mínimo, seis meses de trabalho, são indispensáveis para que as empresas estejam aptas a operar sob o novo regime tributário. A falta de informações detalhadas sobre os novos tributos dificulta o planejamento e a implementação das mudanças necessárias, gerando incertezas e aumentando o risco de não cumprimento dos prazos.
O Gargalo da Desinformação
A complexidade do novo sistema tributário, com a introdução do IBS e da CBS, exige das empresas um esforço considerável de adaptação.
A falta de informações claras e completas sobre os novos tributos impede que as empresas iniciem o desenvolvimento de seus sistemas de cálculo e apuração.
O tempo exíguo até a fase de testes da reforma tributária aumenta a pressão sobre as empresas, que correm o risco de não estarem prontas a tempo.
A Resposta da Receita Federal
Diante deste cenário, a Receita Federal afirma que o cronograma está em fase de conclusão e será divulgado em breve. No entanto, a demora na divulgação das informações tem gerado grande expectativa e apreensão no setor empresarial, que aguarda ansiosamente por estes dados para iniciar os trabalhos de adaptação.
A indefinição sobre o cronograma e a falta de informações detalhadas sobre o IBS e a CBS têm levado muitas empresas a adiarem o início do desenvolvimento de seus sistemas. No entanto, especialistas alertam para a importância de iniciar os trabalhos o mais rápido possível, sob o risco de não haver tempo hábil para a conclusão dos sistemas até a fase de testes.
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Um Chamado à Ação
Diante da proximidade da fase de testes da reforma tributária, é fundamental que as empresas se mobilizem para iniciar o desenvolvimento de seus sistemas de cálculo e apuração dos novos tributos. A colaboração entre empresas, consultores e especialistas é essencial para garantir que a transição para o novo regime tributário seja realizada de forma eficiente e sem prejuízos.
A Urgência na Divulgação das Informações
A divulgação urgente e completa das informações sobre o IBS e a CBS pela Receita Federal é crucial para que as empresas possam iniciar seus trabalhos de adaptação. A transparência e a celeridade na comunicação são essenciais para garantir que a reforma tributária seja implementada com sucesso, sem gerar impactos negativos para o setor empresarial.
A Reforma Tributária em Números
Fase
Prazo
Início da fase de testes
10 meses
Tempo mínimo para desenvolvimento dos sistemas
6 meses
Prazos
Restam 10 meses para o início da fase de testes da reforma tributária.
Entenda:
A reforma tributária representa um desafio para as empresas, que precisam se adaptar rapidamente às novas regras e desenvolver sistemas eficientes para o cálculo e a apuração dos novos tributos. A colaboração, a informação e o planejamento são elementos-chave para garantir que a transição seja realizada com sucesso e que as empresas estejam prontas para operar sob o novo regime tributário.
No 4º trimestre de 2024, o trabalho informal era a ocupação de aproximadamente 40,045 milhões de brasileiros, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).
O último trimestre do ano passado registrou uma taxa de informalidade de 38,6% da população ocupada, segundo a PNAD, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Infelizmente o trabalho informal é uma realidade no Brasil e, apesar de ser o sustento de muitas famílias, ele pode ser extremamente prejudicial para a economia e para os próprios cidadãos.
O que pode ser considerado informalidade?
Trabalhadores sem carteira assinada no setor privado, trabalhadores domésticos sem carteira assinada, empregadores sem CNPJ, tudo isso pode ser considerado como parte do mercado informal.
Ou seja, o trabalhador ou empreendedor informal é aquele que não declara a sua renda para Receita Federal e não contribui para a previdência social, gerando problemas para a economia e para governo, que precisa lidar com pessoas sem a proteção do INSS e que omitem suas renda.
‘’considera-se informal aquele empregado que exerce labor de forma subordinada, onerosa, pessoal e não-eventual em relação a quem lhe toma serviço sem que tenha o vínculo empregatício reconhecido, seja pela simples negativa de assinatura da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), seja pelo desvirtuamento de outra forma de contratação de trabalho, fraudando o real vínculo existente”, afirma o Ministério do Trabalho e Emprego.
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Perigos do trabalho informal
No trabalho informal o trabalhador se expõe a diversos riscos, não tendo acesso a direitos trabalhistas como férias, folga remunerada, Fundo de Garantia, seguro-desemprego e muitos outros benefícios. Portanto, evitar empregadores que não ofertam contratos formais vai te ajudar a manter seus direitos.
Além da insegurança econômica e a falta de direitos trabalhistas, o emprego informal não vai permitir que você tenha acesso a benefícios previdenciários como auxílio-maternidade, auxílio-doença, aposentadorias, entre outros. Ao contribuir com a previdência você estará segurado caso aconteça algum acidente ou doença, além disso, a sua família não ficará desamparada em caso de morte.
Portanto, aceitar a informalidade significa viver uma vida de exposição a riscos e sem direitos. Caso você seja empreendedor, é indicado que você abra seu Microempreendedor Individual (MEI) para ter acesso a benefícios previdenciários e outras vantagens que vão te ajudar a alavancar seu negócio e trazer segurança.
Os golpes envolvendo criptomoedas atingiram um novo patamar em 2024, movimentando cerca de US$ 10 bilhões em esquemas fraudulentos. Segundo um estudo da Chainalysis, os fraudadores têm se beneficiado de tecnologias avançadas para criar golpes mais sofisticados e difíceis de detectar. O crescimento de 40% em relação ao ano anterior foi impulsionado por um aliado poderoso e perigoso: a inteligência artificial (IA).
O uso da inteligência artificial tem permitido a criação de identidades falsas altamente convincentes, dificultando a verificação e identificação de transações suspeitas.
Esse cenário traz um novo desafio para as autoridades mundiais no combate aos golpes financeiros. Isso porque, na era da IA, os criminosos criam identidades sintéticas e falsas, permitindo que se passem por usuários reais e, assim, eles conseguem burlar os controles de verificação de identidade. Além disso, a tecnologia tem sido utilizada para desenvolver conteúdos falsos, como sites fraudulentos e anúncios enganosos, tornando os golpes ainda mais convincentes.
Vale destacar que no estudo recente da Chainalysis, o destaque foi o caso do Huione Group, um conglomerado do Camboja que, além de oferecer serviços legítimos, também se tornou um dos principais facilitadores de crimes cibernéticos. Desde 2021, a empresa processou aproximadamente US$ 70 bilhões em transações ilícitas, incluindo a venda de tecnologia para golpes e serviços de lavagem de dinheiro.
Além disso, entre os esquemas impulsionados pela IA, está o “pig butchering”, um golpe que mistura pirâmide financeira e estelionato sentimental. Nessa modalidade, as vítimas são enganadas com promessas de investimentos lucrativos ou relacionamentos amorosos, entregando grandes quantias de dinheiro aos criminosos antes de perceberem que foram enganadas.
O Brasil não ficou imune à onda de golpes com criptomoedas. De acordo com a Polícia Federal e especialistas em cibersegurança, o país tem registrado um aumento exponencial de fraudes financeiras digitais utilizando criptomoedas. Os criminosos brasileiros passaram a empregar as mesmas estratégias utilizadas internacionalmente, incluindo deepfakes para enganar investidores, falsas promessas de rentabilidade e golpes de phishing para roubo de credenciais.
Casos recentes mostram que até figuras públicas têm sido utilizadas como isca para golpes de investimento em criptoativos. Empresas falsas, muitas vezes apresentadas em redes sociais como “oportunidades imperdíveis”, atraem vítimas com promessas de lucros exorbitantes e depoimentos fraudulentos.
Autoridades brasileiras têm intensificado operações para combater esses esquemas, mas a falta de uma regulamentação clara dificulta a punição e a prevenção. O Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) têm estudado novas regras para proteger investidores e ampliar a transparência no setor.
Os golpes com criptomoedas também abalaram a política internacional. Na Argentina, o governo de Javier Milei enfrenta uma crise após suspeitas de irregularidades no lançamento da criptomoeda $Libra.
O apoio público do presidente ao ativo digital fez seu valor disparar momentaneamente, antes de despencar em meio a denúncias de fraude. A suspeita de que pessoas próximas ao governo teriam se beneficiado financeiramente levou Milei a ordenar uma investigação contra sua própria administração.
A crise resultou em uma série de denúncias contra o governo, com opositores alegando que mais de 40 mil pessoas foram prejudicadas pelo esquema. O atual presidente argentino tenta abafar a crise sugerindo que apenas indicou a cripto. O caso ainda está sob investigação, mas reforça a necessidade de maior regulamentação e supervisão sobre o mercado de criptoativos em todo o mundo.
Portanto, o avanço dos golpes com criptomoedas demonstra a crescente sofisticação das fraudes digitais e a urgência de medidas mais rigorosas para combater esse tipo de crime. Enquanto criminosos continuam inovando suas estratégias, autoridades, empresas e investidores devem reforçar suas defesas contra essas ameaças. O desafio agora é transformar a inteligência artificial em uma aliada do bem, garantindo mais segurança e transparência para o ecossistema das criptomoedas.
Jorge Calazans é advogado especializado na defesa de investidores vítimas de fraudes, ativista no combate às pirâmides financeiras e sócio do escritório Calazans e Vieira Dias Advogados
Hoje, dia 18 de fevereiro de 2025, foi publicada a Nota Técnica EFD-Contribuições nº 010 no portal do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). Estar informado sobre todas as atualizações é fundamental para os profissionais de contabilidade.
Acompanhar as atualizações envolvendo o SPED é fundamental para quem trabalha utilizando o sistema, antes da publicação desta nota a última atualização aconteceu no dia 31 de janeiro, com a publicação da versão 6.0.2 do PGE.
A nota publicada hoje versa sobre as alterações previstas para o Pessoas Jurídicas beneficiárias do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) para o leiaute da EFD-Contribuições para este ano (2025).
Nota Técnica EFD-Contribuições nº 010
A nota técnica apresenta uma mensagem alertando as pessoas jurídicas que operam com o Perse, sobre a necessidade de adaptação às novas exigências. Confira um trecho da nota técnica:
“Considerando a necessidade de adaptação dos sistemas internos das pessoas jurídicas que operam com o Perse, as exigências dos normativos supracitados farão parte da nova versão da EFD Contribuições prevista na Nota Técnica 09/2024, item 2. Deixando claro que as alterações no PGE atinentes ao Perse serão aplicadas aos fatos geradores ocorridos a partir de 01/05/2024”.
Para conferir mais detalhes sobre a nova Nota Técnica, clique aqui.
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O que é o Perse?
O Perse foi criado em 2021, sendo direcionado ao setor de eventos, como uma maneira para compensar os efeitos das medidas de isolamento que foram fundamentais para o combate da pandemia de Covid-19.
A Lei nº 14.148 de 03/05/2021 criou o programa reduzindo para 0%, pelo prazo de 60 meses (de 03/2022 a 02/2027), as alíquotas de PIS, COFINS, CSLL e IRPJ, incidentes sobre as receitas deste setor.
Portanto, as pessoas jurídicas que utilizam este programa devem se atentar às orientações da Nota Técnica EFD-Contribuições nº 010, publicada hoje. Para acompanhar a orientação basta acessar o portal do SPED.
Com a implementação da Reforma Tributária sobre o Consumo, está previsto o recolhimento mais eficiente dos tributos devidos diretamente nas transações comerciais – como operações de compra, venda e serviços, com base em mecanismos simplificados. Entre as mudanças previstas, está a criação de modelos de arrecadação que podem incluir práticas similares ao split de pagamentos, em que a parcela do tributo devido é automaticamente separada e direcionada ao governo no momento da transação comercial realizada. Este é um mecanismo ainda a ser implementado, junto com um novo sistema de ressarcimento de créditos tributários.
Sergio Approbato, Diretor Estratégico da IOB, que une Inteligência em legislação e Tecnologia avançada para resolver os desafios de contadores e de empresas de todos os portes, explica quais são as novas modalidades previstas para recolhimento de tributos sobre o consumo que devem funcionar com a implementação da Reforma Tributária.
1) Pagamento por recolhimento da liquidação financeira
Neste método, também conhecido por “split payment”, o imposto é recolhido automaticamente no momento da operação, como ocorre em transações bancárias, no uso de cartões de crédito e débito, ou de outros meios de pagamento.
2) Pagamento por compensação
Segundo Approbato, este tipo de pagamento é realizado com o abatimento de créditos apropriados pelo contribuinte e já reconhecidos pelos órgãos reguladores. Na prática, o contribuinte utiliza créditos de tributos já pagos para compensar parte de impostos e contribuições devidas.
3) Pagamento por recolhimento do contribuinte fornecedor
Esta é uma modalidade mais próxima do atual critério de arrecadação de tributos. Ocorrerá na apuração mensal dos tributos, em que será imputada a cobrança sobre os débitos não extintos do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços).
“No pagamento por recolhimento, o contribuinte paga o tributo diretamente à Receita Federal ou ao Comitê Gestor do IBS”, comenta o Diretor Estratégico da IOB.
4) Pagamento por recolhimento do contribuinte adquirente
Nesta modalidade, o recolhimento dos tributos pode ser realizado pelo adquirente de bens e serviços que seja contribuinte do CBS e IBS. Vale para tributos incidentes em operações em que o pagamento ao fornecedor seja feito por meios que não permitam a segregação e o recolhimento dos tributos nos termos da lei.
“A Receita Federal (CBS) e o Comitê Gestor do IBS estabelecerão mecanismos de recolhimento sobre esse tipo de operação”, explica Sergio Approbato.
5) Recolhimento a quem a lei complementar atribuir responsabilidade
Esse tipo de recolhimento será realizado a quem as entidades responsáveis (Receita Federal ou Comitê Gestor do IBS) designarem responsabilidade. “O recolhimento pode ser realizado pelo contribuinte, adquirente ou por um terceiro – como bancos, operadoras de cartões ou plataformas digitais”, finaliza Approbato.
IOB I Tecnologia e Inteligência
A IOB une Inteligência em legislação e Tecnologia avançada para resolver os desafios de contadores e de empresas de todos os portes. Referência nas áreas fiscal, contábil, tributária, trabalhista, previdenciária e jurídica, se destaca pela confiabilidade aliada às soluções tecnológicas, inteligentes e humanizadas para cada cliente.
O Documento de Arrecadação do eSocial (DAE) é um guia essencial para o empregador doméstico no Brasil. Ele reúne, em um único pagamento, os tributos relacionados à folha de pagamento, simplificando o cumprimento das obrigações trabalhistas. Este guia completo abordará os principais aspectos do DAE em 2024, desde sua emissão até as novidades previstas para 2025.
O que é o DAE e para que serve?
O DAE é um documento gerado automaticamente no Módulo Doméstico do eSocial, que unifica diversos encargos obrigatórios relacionados ao emprego doméstico. Ele foi criado para facilitar o recolhimento de tributos como:
Tributo/Contribuição
Descrição
INSS Patronal
Contribuição previdenciária do empregador
Seguro contra acidentes de trabalho
Proteção ao trabalhador em caso de acidentes
FGTS
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
Multa do FGTS
Valor pago em caso de demissão sem justa causa
IRRF
Imposto de Renda Retido na Fonte, se aplicável
COFINS
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
CSLL
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
Quem precisa emitir o DAE?
A emissão do DAE é obrigatória para todos os empregadores domésticos que possuem funcionários registrados, incluindo aprendizes e estagiários. Mesmo empregadores optantes pelo Simples Nacional, que possuem remuneração proveniente de sua atividade laboral, devem emitir o DAE.
Como emitir o DAE passo a passo?
Acesse o Portal do eSocial e faça login.
Vá até a opção “Dados de Folha/Recebimento e Pagamentos”.
Informe o salário bruto e os adicionais (férias, horas extras, etc.).
Verifique se os cálculos estão corretos.
Clique em “Emitir Guia” e faça o download.
Pagamento do DAE: como e quando?
O pagamento do DAE pode ser realizado de duas formas:
Boleto bancário: pagável em qualquer banco.
PIX: gerado diretamente no aplicativo do eSocial.
O prazo para pagamento é até o dia 7 de cada mês. Caso essa data caia em um fim de semana ou feriado, o vencimento será no dia útil anterior.
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Valores do DAE: quais são os percentuais?
Os valores do DAE variam conforme o salário do empregado. Os principais percentuais são:
Tributo/Contribuição
Percentual
FGTS
8% do salário
Depósito compulsório (seguro-desemprego)
3,2%
Seguro contra acidentes de trabalho
0,8%
INSS Patronal
8%
INSS (descontado do empregado)
De 8% a 11%
IRRF
Se o salário for superior a R$ 1.903,98
DAE Rescisório: como funciona?
Em casos de demissão com direito ao saque do FGTS, o empregador deve pagar o DAE Rescisório, que inclui:
8% do FGTS sobre o salário e aviso prévio indenizado.
3,2% de indenização compensatória.
Esse pagamento não é necessário em casos de rescisão por justa causa ou pedido de demissão.
Penalidades por atraso no pagamento
O atraso no pagamento do DAE pode gerar diversas penalidades para o empregador, como:
Multa de 0,33% ao dia sobre o INSS, podendo chegar a 20%, além de juros de 1% ao mês.
Multa de 10% ao dia e 0,5% ao mês sobre o FGTS.
Inclusão do empregador na Dívida Ativa da União.
Novidades no eSocial em 2025
A partir de 2025, o eSocial trará mudanças importantes, visando simplificar o cumprimento das obrigações fiscais. As principais novidades incluem:
Versão 3.0: com menos campos obrigatórios e maior integração com sistemas fiscais.
Extinção da DIRF: as informações fiscais passarão a ser declaradas no eSocial.
Registro de processos trabalhistas: proporcionando mais transparência e agilidade para os empregadores.
Manter-se atualizado sobre as novidades do eSocial é fundamental para garantir o cumprimento das obrigações trabalhistas e evitar penalidades.
Dois concursos da Polícia Federal (PF) estão em andamento em 2025 para alegria dos concurseiros, até mesmo vagas de nível médio vão ser disponibilizadas. Portanto, é preciso entender mais detalhes sobre as provas.
Os concursos serão para PF e para PF Administrativa, portanto serão duas áreas diferentes, mas ambas são extremamente cobiçadas por milhões de brasileiros que sonham em seguir uma carreira na instituição.
Conhecer detalhes sobre o andamento de um concurso e verificar informações sobre a publicação do edital pode te ajudar a obter melhores resultados. Os dois concursos para a ocupação de cargos em diferentes áreas da Polícia Federal vão ter os editais publicados este ano, veja mais detalhes abaixo.
Concurso Polícia Federal
Serão disponibilizadas 2000 vagas de nível superior para a ocupação de 5 diferentes tipos de cargos. O concurso disponibilizará 1000 vagas imediatas para 2025 e 1000 vagas para 2026 (cadastro de reserva).
O prazo para a publicação do edital de abertura de inscrições é de até 6 meses, contando do dia 14 de fevereiro. As 1000 vagas iniciais serão distribuídas da seguinte maneira:
delegado (120);
perito criminal (69);
agente (630);
escrivão (160);
papiloscopista (21).
O edital deve ser publicado no mês de agosto e as provas vão acontecer entre outubro e novembro.
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PF administrativa
Em dezembro de 2024 foi autorizado o concurso com 192 vagas para a ocupação de cargos do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal (PECPF), mais conhecido como Polícia Federal administrativa.
Após a autorização (12/24), a publicação do edital vai acontecer em até 6 meses, portanto, até maio de 2025. Confira os cargos disponíveis:
Agente Administrativo (100) – vagas de nível médio
Morar na Itália, comer uma autêntica pasta ao molho pomodoro e caminhar por ruas históricas parece um sonho, né? Mas e se eu te disser que algumas cidades italianas não só querem te receber de braços abertos, mas também estão dispostas a te pagar para isso? Pois é, pode parecer pegadinha, mas é real! Algumas regiões estão oferecendo incentivos financeiros para quem topar se mudar e dar uma nova vida a comunidades que estão ficando vazias.
Mas calma lá, não é só fazer as malas, pegar o passaporte e esperar o dinheiro cair na conta. Esses programas têm regras, exigências e, claro, um objetivo bem específico: revitalizar cidades pequenas que vêm perdendo população ao longo dos anos. Mas se a ideia de ganhar em euros enquanto vive na terra do vinho e da pizza te agrada, então vem entender como tudo isso funciona!
Mas por que a Itália está pagando para novos moradores?
A Itália tem uma população cada vez mais envelhecida e, em algumas regiões, os jovens estão saindo em busca de oportunidades nas grandes cidades. O resultado? Pequenos vilarejos e municípios estão ficando praticamente vazios. E como cidade sem gente não sobrevive, algumas administrações decidiram tomar uma atitude: oferecer dinheiro para atrair novos moradores e, de quebra, movimentar a economia local.
Mas antes de se animar, é bom entender que cada programa tem regras específicas. Em alguns casos, é preciso abrir um negócio, em outros, é necessário comprar ou reformar um imóvel. Mas, independentemente da exigência, o fato é que dá para transformar esse incentivo em uma oportunidade real de mudança de vida.
Mas quais são as cidades da Itália e quanto elas estão pagando?
Se você ficou interessado, aqui vai um resumo dos principais programas e quanto cada região está oferecendo:
Calábria: Se a ideia é viver no meio das montanhas e curtir uma vida mais tranquila, essa pode ser a melhor opção. O programa da região oferece até 20 mil euros (aproximadamente R$ 123 mil) para quem se mudar para cidades com menos de 3 mil habitantes. Mas tem um detalhe: o novo morador precisa abrir um negócio no local.
Emilia-Romagna: Aqui, o incentivo é maior, podendo chegar a 30 mil euros (cerca de R$ 185 mil). Mas tem um porém: o programa é voltado para pessoas com menos de 40 anos e leva em conta a renda familiar.
Abruzzo: Se a ideia é uma ajuda de custo a longo prazo, essa pode ser a alternativa certa. A região oferece um bônus de 2,5 mil euros por ano (algo em torno de R$ 15 mil) para famílias que decidam morar lá. Mas atenção: pelo menos um membro da família precisa fixar residência na região e permanecer por, no mínimo, cinco anos.
Vêneto (Recoaro Terme): Se você sonha em comprar ou reformar um imóvel na Itália, essa pode ser sua chance. O programa da vila de Recoaro Terme oferece até 20 mil euros (cerca de R$ 123 mil) para esse propósito, além de um auxílio mensal de 200 euros (aproximadamente R$ 1,3 mil) para ajudar com o aluguel.
Mas é tão fácil assim conseguir o dinheiro?
Bem, como tudo na vida, não é tão simples quanto parece. Para se qualificar, é preciso cumprir os critérios de cada programa e apresentar a documentação exigida. Além disso, algumas iniciativas têm vagas limitadas e podem ser bastante concorridas.
Outro ponto importante: viver em uma cidade pequena pode ser maravilhoso para quem busca tranquilidade, mas pode não ser tão empolgante para quem gosta da agitação das metrópoles. Então, antes de se candidatar, vale a pena pesquisar bem sobre a região e entender se o estilo de vida combina com você.
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Mas e se eu não puder me mudar agora?
Se a ideia de morar na Itália parece incrível, mas não faz sentido para você neste momento, saiba que dá para sentir um gostinho do país sem sair do Brasil. Algumas cidades brasileiras, como a pequena Quiririm, no interior de São Paulo, mantêm tradições italianas bem vivas, desde a culinária até as festas típicas. Não é exatamente a mesma coisa, mas já é um jeito de se conectar com a cultura sem precisar cruzar o oceano.
Se você sempre sonhou em viver na Itália e está disposto a se adaptar ao estilo de vida de uma cidade menor, esses programas podem ser uma oportunidade única. Mas é fundamental planejar bem a mudança, entender as exigências e, claro, estar preparado para os desafios de se estabelecer em um novo país.
No final das contas, a Itália pode estar disposta a pagar para ter novos moradores, mas a decisão de embarcar nessa aventura – e transformar esse incentivo em uma experiência de vida incrível – é toda sua.
Você já conferiu sua conta bancária hoje? Porque pode ter uma grana te esperando e você nem sabe! Mas calma, não é pegadinha, muito menos golpe. É que a Caixa Econômica Federal começou a liberar o pagamento do abono salarial do PIS/Pasep, e cerca de 1,8 milhão de brasileiros já podem sacar até R$ 1.518.
Mas peraí… Quem tem direito a esse dinheiro? Como sacar? Será que ele some se você não retirar logo? E se você só nasceu no fim do ano, vai ficar de fora? Bom, respira fundo, porque a gente vai explicar tudo de forma simples, sem burocracia e sem enrolação. Mas antes de qualquer coisa, já anota aí: o pagamento começou nesta segunda-feira (17 de fevereiro) e vai até 15 de agosto, seguindo um calendário baseado no mês de nascimento dos trabalhadores.
O que é esse abono aos brasileiros e de onde vem o dinheiro?
O pagamento faz parte do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), que nada mais são do que benefícios trabalhistas pagos todos os anos. Mas para entender melhor, vamos separar as coisas:
PIS – Pago para trabalhadores da iniciativa privada pela Caixa Econômica Federal.
Pasep – Destinado a servidores públicos, empregados de estatais e militares, e é administrado pelo Banco do Brasil.
Mas nem todo mundo recebe automaticamente. Para ter direito, é preciso atender a algumas regrinhas básicas.
Mas quem pode receber o abono?
Nem todo mundo que trabalhou nos últimos anos vai ver esse dinheiro cair na conta. Mas se você se encaixa nesses critérios, pode ser que tenha um saldo te esperando:
✅ Estar cadastrado no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos. ✅ Ter trabalhado com carteira assinada por no mínimo 30 dias no ano de 2023. ✅ Ter recebido um salário médio de até dois salários mínimos por mês. ✅ Ter os dados corretamente informados pelo empregador no sistema do governo.
Mas tem um detalhe importante: o valor pago não é igual para todo mundo. Ele varia conforme o tempo trabalhado no ano-base. Se você trabalhou os 12 meses de 2023, recebe o valor máximo de R$ 1.518. Mas se trabalhou menos tempo, o cálculo é proporcional: cada mês trabalhado equivale a R$ 126,50.
Ou seja, se você trabalhou seis meses, por exemplo, recebe R$ 759. Mas se trabalhou apenas um mês, o valor será R$ 126,50.
Mas quando o dinheiro cai na conta dos brasileiros?
Aqui vem a parte que todo mundo quer saber: o dinheiro já está disponível? Sim… Mas nem para todo mundo! O pagamento segue um calendário escalonado de acordo com o mês de nascimento do trabalhador. Dá uma olhada nas datas:
📅 Janeiro – 17 de fevereiro 📅 Fevereiro – 17 de março 📅 Março e Abril – 15 de abril 📅 Maio e Junho – 15 de maio 📅 Julho e Agosto – 16 de junho 📅 Setembro e Outubro – 15 de julho 📅 Novembro e Dezembro – 15 de agosto
Ou seja, quem nasceu em janeiro já pode correr para conferir a conta. Mas quem nasceu mais para o fim do ano vai precisar esperar um pouquinho mais.
Mas como sacar esse dinheiro?
Se você tem conta corrente ou poupança na Caixa, o valor será depositado automaticamente aos brasileiros. Mas se não tem, o dinheiro será disponibilizado pelo Caixa Tem, aquela conta digital do banco. Caso haja algum problema com o depósito, também dá para sacar o valor com o Cartão do Cidadão em lotéricas, terminais de autoatendimento ou diretamente em uma agência da Caixa.
Já para os servidores públicos que recebem pelo Banco do Brasil, o pagamento cai direto na conta para quem já é correntista. Mas se você não tem conta no BB, pode transferir o valor via TED, acessando o site do banco ou sacando diretamente no guichê da agência com um documento de identidade.
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E se eu não sacar?
Bom, ninguém é obrigado a retirar o dinheiro logo, mas tem um prazo limite para sacar: até 29 de dezembro de 2025. Depois disso, o valor não some, mas o trabalhador só poderá pegar o dinheiro após uma convocação especial do Ministério do Trabalho. Então, melhor não marcar bobeira, né?
Com certeza! Afinal, pode ter um dinheiro esperando por você e ninguém quer deixar grana parada à toa. Mas se você ainda não tem certeza se tem direito ao benefício, é só conferir no aplicativo Carteira de Trabalho Digital ou no Portal Gov.br. Lá, você pode verificar se está na lista de beneficiários e quanto pode receber.
Sindicato Sintac/Sintseve | Sindicato dos Empregados em Vistoria Veicular, Inspeção Veicular, Prestação de Serviços*, Chaveiros no Estado de São Paulo. Rua Irmã Pia, 422, Sala 804, Jaguaré, São Paulo/SP
Default title
Demo Description
TRABALHADOR, ATENÇÃO:
VOCÊ SABIA?
Sem o sindicato você pode perder direitos e benefícios trabalhistas!
Não é só a Lei que garante os seus direitos e benefícios.
O sindicato é seu maior aliado para proteger seus direitos, que muitos patrões tentam tirar de você!