Itália pagando até R$ 185 mil a novos moradores

Morar na Itália, comer uma autêntica pasta ao molho pomodoro e caminhar por ruas históricas parece um sonho, né? Mas e se eu te disser que algumas cidades italianas não só querem te receber de braços abertos, mas também estão dispostas a te pagar para isso? Pois é, pode parecer pegadinha, mas é real! Algumas regiões estão oferecendo incentivos financeiros para quem topar se mudar e dar uma nova vida a comunidades que estão ficando vazias.

Mas calma lá, não é só fazer as malas, pegar o passaporte e esperar o dinheiro cair na conta. Esses programas têm regras, exigências e, claro, um objetivo bem específico: revitalizar cidades pequenas que vêm perdendo população ao longo dos anos. Mas se a ideia de ganhar em euros enquanto vive na terra do vinho e da pizza te agrada, então vem entender como tudo isso funciona!

Mas por que a Itália está pagando para novos moradores?

A Itália tem uma população cada vez mais envelhecida e, em algumas regiões, os jovens estão saindo em busca de oportunidades nas grandes cidades. O resultado? Pequenos vilarejos e municípios estão ficando praticamente vazios. E como cidade sem gente não sobrevive, algumas administrações decidiram tomar uma atitude: oferecer dinheiro para atrair novos moradores e, de quebra, movimentar a economia local.

Mas antes de se animar, é bom entender que cada programa tem regras específicas. Em alguns casos, é preciso abrir um negócio, em outros, é necessário comprar ou reformar um imóvel. Mas, independentemente da exigência, o fato é que dá para transformar esse incentivo em uma oportunidade real de mudança de vida.

Mas quais são as cidades da Itália e quanto elas estão pagando?

Se você ficou interessado, aqui vai um resumo dos principais programas e quanto cada região está oferecendo:

  • Calábria: Se a ideia é viver no meio das montanhas e curtir uma vida mais tranquila, essa pode ser a melhor opção. O programa da região oferece até 20 mil euros (aproximadamente R$ 123 mil) para quem se mudar para cidades com menos de 3 mil habitantes. Mas tem um detalhe: o novo morador precisa abrir um negócio no local.
  • Emilia-Romagna: Aqui, o incentivo é maior, podendo chegar a 30 mil euros (cerca de R$ 185 mil). Mas tem um porém: o programa é voltado para pessoas com menos de 40 anos e leva em conta a renda familiar.
  • Abruzzo: Se a ideia é uma ajuda de custo a longo prazo, essa pode ser a alternativa certa. A região oferece um bônus de 2,5 mil euros por ano (algo em torno de R$ 15 mil) para famílias que decidam morar lá. Mas atenção: pelo menos um membro da família precisa fixar residência na região e permanecer por, no mínimo, cinco anos.
  • Vêneto (Recoaro Terme): Se você sonha em comprar ou reformar um imóvel na Itália, essa pode ser sua chance. O programa da vila de Recoaro Terme oferece até 20 mil euros (cerca de R$ 123 mil) para esse propósito, além de um auxílio mensal de 200 euros (aproximadamente R$ 1,3 mil) para ajudar com o aluguel.

Mas é tão fácil assim conseguir o dinheiro?

Bem, como tudo na vida, não é tão simples quanto parece. Para se qualificar, é preciso cumprir os critérios de cada programa e apresentar a documentação exigida. Além disso, algumas iniciativas têm vagas limitadas e podem ser bastante concorridas.

Outro ponto importante: viver em uma cidade pequena pode ser maravilhoso para quem busca tranquilidade, mas pode não ser tão empolgante para quem gosta da agitação das metrópoles. Então, antes de se candidatar, vale a pena pesquisar bem sobre a região e entender se o estilo de vida combina com você.

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Mas e se eu não puder me mudar agora?

Se a ideia de morar na Itália parece incrível, mas não faz sentido para você neste momento, saiba que dá para sentir um gostinho do país sem sair do Brasil. Algumas cidades brasileiras, como a pequena Quiririm, no interior de São Paulo, mantêm tradições italianas bem vivas, desde a culinária até as festas típicas. Não é exatamente a mesma coisa, mas já é um jeito de se conectar com a cultura sem precisar cruzar o oceano.

Se você sempre sonhou em viver na Itália e está disposto a se adaptar ao estilo de vida de uma cidade menor, esses programas podem ser uma oportunidade única. Mas é fundamental planejar bem a mudança, entender as exigências e, claro, estar preparado para os desafios de se estabelecer em um novo país.

No final das contas, a Itália pode estar disposta a pagar para ter novos moradores, mas a decisão de embarcar nessa aventura – e transformar esse incentivo em uma experiência de vida incrível – é toda sua.

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Até R$ 1.518 apareceram na conta de 1,8 milhão de brasileiros; veja sua conta

Você já conferiu sua conta bancária hoje? Porque pode ter uma grana te esperando e você nem sabe! Mas calma, não é pegadinha, muito menos golpe. É que a Caixa Econômica Federal começou a liberar o pagamento do abono salarial do PIS/Pasep, e cerca de 1,8 milhão de brasileiros já podem sacar até R$ 1.518.

Mas peraí… Quem tem direito a esse dinheiro? Como sacar? Será que ele some se você não retirar logo? E se você só nasceu no fim do ano, vai ficar de fora? Bom, respira fundo, porque a gente vai explicar tudo de forma simples, sem burocracia e sem enrolação. Mas antes de qualquer coisa, já anota aí: o pagamento começou nesta segunda-feira (17 de fevereiro) e vai até 15 de agosto, seguindo um calendário baseado no mês de nascimento dos trabalhadores.

O que é esse abono aos brasileiros e de onde vem o dinheiro?

O pagamento faz parte do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), que nada mais são do que benefícios trabalhistas pagos todos os anos. Mas para entender melhor, vamos separar as coisas:

  • PIS – Pago para trabalhadores da iniciativa privada pela Caixa Econômica Federal.
  • Pasep – Destinado a servidores públicos, empregados de estatais e militares, e é administrado pelo Banco do Brasil.

Mas nem todo mundo recebe automaticamente. Para ter direito, é preciso atender a algumas regrinhas básicas.

Mas quem pode receber o abono?

Nem todo mundo que trabalhou nos últimos anos vai ver esse dinheiro cair na conta. Mas se você se encaixa nesses critérios, pode ser que tenha um saldo te esperando:

✅ Estar cadastrado no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos.
✅ Ter trabalhado com carteira assinada por no mínimo 30 dias no ano de 2023.
✅ Ter recebido um salário médio de até dois salários mínimos por mês.
✅ Ter os dados corretamente informados pelo empregador no sistema do governo.

Mas tem um detalhe importante: o valor pago não é igual para todo mundo. Ele varia conforme o tempo trabalhado no ano-base. Se você trabalhou os 12 meses de 2023, recebe o valor máximo de R$ 1.518. Mas se trabalhou menos tempo, o cálculo é proporcional: cada mês trabalhado equivale a R$ 126,50.

Ou seja, se você trabalhou seis meses, por exemplo, recebe R$ 759. Mas se trabalhou apenas um mês, o valor será R$ 126,50.

Mas quando o dinheiro cai na conta dos brasileiros?

Aqui vem a parte que todo mundo quer saber: o dinheiro já está disponível? Sim… Mas nem para todo mundo! O pagamento segue um calendário escalonado de acordo com o mês de nascimento do trabalhador. Dá uma olhada nas datas:

📅 Janeiro – 17 de fevereiro
📅 Fevereiro – 17 de março
📅 Março e Abril – 15 de abril
📅 Maio e Junho – 15 de maio
📅 Julho e Agosto – 16 de junho
📅 Setembro e Outubro – 15 de julho
📅 Novembro e Dezembro – 15 de agosto

Ou seja, quem nasceu em janeiro já pode correr para conferir a conta. Mas quem nasceu mais para o fim do ano vai precisar esperar um pouquinho mais.

Mas como sacar esse dinheiro?

Se você tem conta corrente ou poupança na Caixa, o valor será depositado automaticamente aos brasileiros. Mas se não tem, o dinheiro será disponibilizado pelo Caixa Tem, aquela conta digital do banco. Caso haja algum problema com o depósito, também dá para sacar o valor com o Cartão do Cidadão em lotéricas, terminais de autoatendimento ou diretamente em uma agência da Caixa.

Já para os servidores públicos que recebem pelo Banco do Brasil, o pagamento cai direto na conta para quem já é correntista. Mas se você não tem conta no BB, pode transferir o valor via TED, acessando o site do banco ou sacando diretamente no guichê da agência com um documento de identidade.

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E se eu não sacar?

Bom, ninguém é obrigado a retirar o dinheiro logo, mas tem um prazo limite para sacar: até 29 de dezembro de 2025. Depois disso, o valor não some, mas o trabalhador só poderá pegar o dinheiro após uma convocação especial do Ministério do Trabalho. Então, melhor não marcar bobeira, né?

Com certeza! Afinal, pode ter um dinheiro esperando por você e ninguém quer deixar grana parada à toa. Mas se você ainda não tem certeza se tem direito ao benefício, é só conferir no aplicativo Carteira de Trabalho Digital ou no Portal Gov.br. Lá, você pode verificar se está na lista de beneficiários e quanto pode receber.

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Senado aprova projeto de lei que regulamenta uso de Inteligência Artificial

O Senado brasileiro aprovou um projeto de lei que regulamenta o uso da inteligência artificial (IA) no país, estabelecendo princípios de transparência, segurança, ética e proteção dos direitos humanos. O texto agora segue para a Câmara dos Deputados para novas discussões.

O projeto categoriza os sistemas de IA conforme o nível de risco, com regras mais rigorosas para aqueles de alto impacto, como os utilizados em infraestrutura crítica, saúde e educação. Também proíbe sistemas que possam induzir comportamentos prejudiciais, promover discriminação ou explorar menores. Além disso, estabelece regras para proteção de direitos autorais e garante que usuários sejam informados ao interagir com IA.

Principais regras do projeto de lei sobre IA no Brasil:

  1. Classificação de risco: Sistemas de IA são categorizados conforme seu nível de risco, com regras mais rígidas para aplicações em infraestrutura crítica, saúde e educação.
  2. Proibições específicas: Sistemas que possam induzir comportamentos prejudiciais, promover discriminação ou explorar menores são proibidos.
  3. Proteção de direitos autorais: Criadores de conteúdo devem ser remunerados pelo uso de suas obras por sistemas de IA.
  4. Transparência e informação ao usuário: Usuários devem ser informados ao interagir com IA.
  5. Sanções e penalidades: Empresas que descumprirem as normas podem sofrer advertências, multas (até R$ 50 milhões ou 2% do faturamento), suspensão do sistema ou proibição do uso de dados.
  6. Órgão regulador: A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) coordenará a fiscalização por meio do Sistema Nacional de Regulação e Governança de Inteligência Artificial (SIA).
  7. Direitos dos usuários: Garantia de transparência e consentimento informado ao interagir com IA.
  8. Exclusões da regulamentação: O uso privado da IA, sistemas de defesa nacional e testes antes do lançamento comercial não serão regulados pela lei.
  9. Prazos para vigência: A maioria das regras entra em vigor em 730 dias, mas normas sobre sistemas generativos, aplicações proibidas e direitos autorais começam a valer em 180 dias.
  10. Obrigação de explicabilidade: Sistemas de IA de alto risco devem permitir a auditoria de suas decisões para garantir que sejam compreensíveis e justificáveis.
  11. Responsabilidade civil: Empresas desenvolvedoras e operadoras de IA devem responder legalmente por danos causados por seus sistemas, conforme o nível de risco envolvido.
  12. Governança corporativa: Organizações que utilizam IA em processos críticos deverão adotar políticas internas de governança para mitigar riscos.
  13. Vedação ao ranqueamento social: O governo não pode utilizar IA para classificar ou ranquear cidadãos de maneira desproporcional no acesso a serviços públicos.
  14. Proteção contra viés algorítmico: Desenvolvedores devem adotar medidas para evitar discriminação ou decisões enviesadas em sistemas de IA.
  15. Monitoramento contínuo: Sistemas de IA considerados de alto risco deverão passar por avaliações contínuas de impacto e segurança.
  16. Proibição de deepfakes maliciosos: A criação e disseminação de conteúdos falsificados por IA com o intuito de enganar ou prejudicar pessoas são proibidas.
  17. Identificação biométrica pelo Estado: O uso de IA para reconhecimento facial e biometria por órgãos públicos deve respeitar princípios de necessidade e proporcionalidade.
  18. Incentivo à inovação: Criação de mecanismos para fomentar a pesquisa e o desenvolvimento de IA no Brasil, garantindo equilíbrio entre regulação e crescimento tecnológico.

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Dmed 2025: como evitar multas e manter regularidade fiscal?

Profissionais de saúde que atuam como pessoa jurídica, ou seja, têm CNPJ ativo e, também, as operadoras de planos privados precisam elaborar e entregar todo ano a Declaração de Serviços Médicos e da Saúde (Dmed), cujo prazo encerrará em breve, na última sexta-feira do mês, dia 28 de fevereiro. Os contribuintes do Simples Nacional ou Lucro Presumido que perderem essa data ou enviarem dados incorretos poderão ser multados em até R$ 500 por mês.

Penalidades por atraso ou erros

Omissões ou erros Valor da multa
Atraso no envio da declaração Até R$ 500 por mês
Omissões ou erros identificados na declaração Até 3% do valor das operações

Recomendações Importantes

Por isso, é importante conferir o arquivo antes do envio para evitar equívocos ou inconsistências. De acordo com o diretor de auditoria interna e assuntos regulatórios da Contabilizei, Diego Zacarias dos Santos, o preenchimento das informações é feito no programa gerador da Receita Federal, normalmente pelo contador responsável da empresa, que precisa analisar junto ao contribuinte eventuais incongruências nos dados levantados com o faturamento declarado, evitando divergências com a Receita Federal. “A Dmed é uma declaração que propicia transparência para o setor de saúde. O esquecimento ou atraso na entrega gera penalidades que podem ser significativas para o caixa de pequenos negócios e empresas em início de atividade”, alerta.

Informações Necessárias para a Declaração

Informação Descrição
Valores recebidos diretamente de pacientes Informar o valor total recebido diretamente dos pacientes.
Reembolsos recebidos de planos de saúde Informar o valor total dos reembolsos recebidos de planos de saúde.
CPFs de todos os pacientes atendidos Informar o CPF de todos os pacientes atendidos durante o ano.
Comprovantes, recibos e relatórios financeiros Guardar todos os comprovantes, recibos e relatórios financeiros para validação das informações declaradas.

Importância da Declaração

“A Receita Federal utiliza a Dmed para avaliar a consistência das informações fiscais prestadas por empresas de saúde e seus pacientes. Esse cruzamento reforça a importância de um envio preciso e dentro do prazo”, explica. “O cumprimento dessa obrigação acessória é fundamental para mitigar sanções e manter a empresa em conformidade com as exigências fiscais. Após a transmissão online do documento é imprescindível gerar e armazenar o protocolo de entrega para o caso de auditorias futuras.”

Como Regularizar a Declaração

Se for notado algum equívoco ou inconsistência no arquivo e ainda não tiver recebido nenhum ofício da Receita Federal, é possível fazer a regularização e obter redução da multa em até 50%. “Esse desconto é uma oportunidade para as empresas corrigirem a situação antes de sofrerem penalidades mais severas. Por isso, é fundamental manter um controle adequado da documentação fiscal e não deixar o envio para a última hora”, orienta.

Quem precisa entregar a Dmed 2025?

Grupo Descrição
Profissionais e empresas que prestam serviços de saúde Psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, dentistas, clínicas médicas e hospitais, laboratórios, serviços de radiologia, empresas de próteses ortopédicas e dentárias, estabelecimentos geriátricos classificados como hospital pelo Ministério da Saúde, entidades de ensino especial para pessoas com deficiência.
Operadoras de planos privados de assistência à saúde Cooperativas médicas, administradoras de benefícios, entidades de autogestão registradas na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

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Quem está dispensado da Dmed 2025?

Grupo Descrição
Profissionais autônomos (sem CNPJ) Não precisam entregar a Dmed.
Empresas inativas no ano-calendário Não precisam entregar a Dmed.
Empresas que não prestaram serviços de saúde no ano-calendário Não precisam entregar a Dmed.
Empresas que receberam pagamentos apenas de outras pessoas jurídicas Não precisam entregar a Dmed.

Diferença entre Dmed e Receita Saúde

A Dmed não está relacionada ao aplicativo Receita Saúde. Esta última é uma exigência nova e voltada para profissionais da área que trabalham como pessoa física, com registro ativo em seus respectivos conselhos de classe e que pagam os impostos por meio de um documento chamado carnê-leão. O profissional de saúde que atua como pessoa física precisa fornecer aos seus pacientes o recibo digital do pagamento dos seus serviços. A obrigatoriedade garantirá maior controle dos atendimentos feitos pelos especialistas e ajudará os contribuintes na hora de justificar as despesas com saúde na declaração de imposto de renda (DIRPF 2025).

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Bradesco e Nubank Informam Sobre Riscos em Pagamentos Para Casas de Apostas

Em uma iniciativa pioneira no setor bancário brasileiro, o Bradesco e o Nubank adotaram medidas para alertar seus clientes sobre os riscos associados a pagamentos para casas de apostas. As ações, que consistem em mensagens informativas e sugestões de alternativas para o uso do dinheiro, visam promover a educação financeira e o consumo consciente.

Bradesco Alerta Sobre Riscos de Pagamentos Para Casas de Apostas

O Bradesco, segundo maior banco privado do Brasil, implementou um sistema de notificações para clientes que realizam pagamentos via Pix para plataformas de apostas. A mensagem exibida no aplicativo do banco é clara e direta:

Apostas não garantem retorno financeiro e o dinheiro pode ser totalmente perdido. Cuide de sua saúde financeira e procure opções mais seguras para valorizar o seu dinheiro.1 

Após a exibição do alerta, o cliente tem a opção de prosseguir com a transação ou cancelá-la.

Nubank Incentiva a Poupar Dinheiro

O Nubank, por sua vez, adota uma abordagem semelhante, mas com foco em incentivar a poupança. Ao identificar uma chave Pix vinculada a casas de apostas, o banco exibe uma mensagem sugerindo alternativas para o uso do dinheiro, como:

Que tal guardar esse dinheiro?

Essa funcionalidade visa estimular a reflexão sobre os gastos e o planejamento financeiro.

Reação do Setor de Apostas

As ações dos bancos geraram reações negativas por parte do setor de apostas. A Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL), a Associação Internacional de Gaming (AIGAMING) e a ABRAJOGO emitiram uma nota conjunta criticando a postura do Nubank, alegando que o banco estaria se posicionando contra uma atividade legal no país.

Objetivo dos Bancos

Apesar das críticas, tanto o Bradesco quanto o Nubank mantêm o discurso de que as iniciativas têm como objetivo principal a educação financeira e a conscientização sobre os riscos do jogo. As mensagens informativas e as sugestões de alternativas para o uso do dinheiro buscam promover o consumo responsável e a proteção da saúde financeira dos clientes.

Regulamentação do Setor de Apostas no Brasil

Vale ressaltar que o setor de apostas no Brasil é regulamentado pelas Leis nº 14.790/2023 e 13.756/2018, além de ser regido por portarias ministeriais. No entanto, a crescente preocupação com os riscos associados ao jogo, como o endividamento e a ludopatia, tem levado instituições financeiras a adotarem medidas de proteção aos seus clientes.

Leia Mais:

Próximos Passos

É esperado que outras instituições financeiras sigam o exemplo do Bradesco e do Nubank, implementando medidas semelhantes para alertar seus clientes sobre os riscos das apostas. Acredita-se que tais ações contribuam para um mercado de apostas mais transparente e responsável, com consumidores mais conscientes e protegidos.

Considerações Finais

As iniciativas dos bancos Bradesco e Nubank representam um avanço na promoção da educação financeira e do consumo consciente no Brasil. Ao alertarem sobre os riscos das apostas e incentivarem a poupança, as instituições financeiras demonstram preocupação com a saúde financeira de seus clientes e contribuem para a construção de um mercado mais equilibrado e responsável.

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Cobrança pelo uso de APIs do novo sistema de arrecadação fiscal gera preocupação no setor contábil e de tecnologia

APIs (Application Programming Interfaces, ou Interfaces de Programação de Aplicações) são conjuntos de regras e especificações que permitem que diferentes softwares e sistemas se comuniquem entre si. Em termos mais simples, as APIs são como “pontes” que possibilitam a troca de informações e funcionalidades entre diferentes plataformas, sem que seja necessário conhecer os detalhes internos de cada uma delas.

No contexto do novo sistema de arrecadação fiscal, as APIs são cruciais porque permitem que softwares de contabilidade, sistemas ERPs (Enterprise Resource Planning) e outras ferramentas se conectem ao sistema da Receita Federal para enviar dados, receber informações e realizar diversas operações fiscais de forma automatizada e eficiente.

Falta de Orçamento

A Receita Federal e o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) anunciaram a cobrança pelo uso dessas APIs, alegando que o Fisco não possui orçamento para custear a infraestrutura necessária para mantê-las em funcionamento. Segundo Marcos Flores, gerente de operações de sistema da Receita e responsável pela implantação da reforma tributária, a alternativa de acesso via webservice não suporta a demanda, e o eCAC (Centro de Atendimento Virtual ao Contribuinte) não atende às necessidades de integração.

Tentativa de Garantir Recursos

Uma tentativa de garantir recursos no Congresso, por meio da emenda 1801 ao PLP 68/24, não foi aceita.

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Impactos Financeiros

Contadores e empresas de software temem que a cobrança pelo uso das APIs aumente os custos para os contribuintes, especialmente para as pequenas e médias empresas, que podem ter dificuldades em arcar com mais essa despesa. O presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul (CRCRS) e membro do grupo de estudos do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) sobre a reforma tributária, Márcio Schuch, expressou grande preocupação com os impactos financeiros da decisão.

Expectativa de Isenção

O setor contábil espera que transações de baixo volume de dados sejam isentas da cobrança, como forma de beneficiar os pequenos contribuintes e evitar um impacto ainda maior sobre o setor. No entanto, a Receita e o Serpro ainda não estabeleceram uma regra clara sobre essa questão, o que gera incerteza e apreensão no mercado.

Questionamentos sobre a Medida

As desenvolvedoras de software, que serão responsáveis por integrar o novo sistema aos ERPs das empresas, também questionam a falta de previsibilidade da medida. A ausência de informações claras sobre os custos e as regras para a cobrança dificulta o planejamento e o desenvolvimento de soluções adequadas para atender às necessidades dos contribuintes.

Contradição com a Proposta Inicial

Para o diretor de relações internacionais da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), Sergio Sgobbi, a cobrança contradiz a proposta inicial da Reforma Tributária, que deveria simplificar o sistema e reduzir custos para as empresas. Segundo Sgobbi, a medida pode gerar um impacto financeiro adicional para as empresas, que já enfrentam uma carga tributária elevada, com um IVA (Imposto sobre Valor Adicionado) estimado em 28%.

A Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) reforça que o setor privado precisa ser ouvido na regulamentação da cobrança das APIs. A entidade defende que as empresas de tecnologia, que possuem expertise e conhecimento sobre as necessidades do mercado, participem do desenvolvimento da plataforma e da definição das regras para a cobrança, garantindo soluções viáveis para negócios de todos os portes.

Próximos Passos

O tema segue em discussão, enquanto contabilistas e empresas de tecnologia pressionam por mais transparência e por um modelo de cobrança que não onere os contribuintes. A expectativa é que a Receita Federal e o Serpro apresentem, em breve, informações mais detalhadas sobre os custos, as regras para a isenção de transações de baixo volume e as formas de participação do setor privado na regulamentação da medida.

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Contador brasileiro pode atender empresa dos EUA e ganhar em dólar?

O sonho de muitos profissionais brasileiros é faturar em dólar, afinal, a cotação da moeda americana costuma ser bem mais favorável que o real. Mas e os contadores? Será que um profissional de contabilidade formado no Brasil pode atender empresas nos Estados Unidos? A resposta é: sim, mas com algumas ressalvas.

O mercado globalizado abriu portas para profissionais de diversas áreas prestarem serviços internacionais, e a contabilidade não ficou de fora. Mas antes de sair comemorando e convertendo honorários para dólares na calculadora, é importante entender os desafios, as exigências legais e as oportunidades envolvidas.

Mas é permitido um contador brasileiro atuar nos EUA?

Sim, mas não exatamente como contador nos moldes tradicionais dos Estados Unidos. Nos EUA, a profissão contábil é regulamentada de forma diferente do Brasil. Para atuar plenamente como contador americano – ou seja, assinando balanços e fazendo auditoria –, é necessário obter a certificação CPA (Certified Public Accountant), concedida pelos estados americanos e não por um órgão nacional.

Mas isso não significa que um contador brasileiro esteja impedido de trabalhar com empresas americanas. Existem diversos serviços contábeis que podem ser prestados remotamente, sem a necessidade da certificação CPA. Entre eles, estão:

  • Consultoria tributária para brasileiros que possuem negócios nos EUA
  • Assessoria contábil para freelancers e empreendedores que atuam internacionalmente
  • Gestão financeira e controle de fluxo de caixa
  • Planejamento fiscal e abertura de empresas nos EUA

Ou seja, o contador brasileiro pode, sim, atender clientes americanos, mas precisa entender bem o que pode e o que não pode fazer dentro da legislação de lá.

Mas e os impostos? Como funciona a tributação para o contador?

Aqui entra uma questão importante: se você, contador brasileiro, prestar serviços para uma empresa americana, a Receita Federal do Brasil continua de olho nos seus ganhos. Afinal, a tributação sobre rendimentos do exterior deve ser declarada por qualquer residente fiscal no país.

A principal forma de tributação para quem recebe em dólar é pelo Carnê-Leão, que deve ser preenchido mensalmente e pago de acordo com a tabela progressiva do Imposto de Renda. Se o profissional atua como pessoa jurídica, pode optar pelo Simples Nacional, pelo Lucro Presumido ou pelo Lucro Real, dependendo do faturamento e do modelo de negócio.

Além disso, é preciso observar possíveis retenções de impostos nos EUA. Dependendo da natureza do serviço prestado, a empresa americana pode reter uma parte do pagamento a título de imposto na fonte. No entanto, há formas de evitar essa dupla tributação por meio de acordos internacionais e emissão de documentos fiscais adequados.

Veja mais:

Mas precisa abrir empresa nos EUA para atender clientes americanos?

Não necessariamente. Muitos contadores brasileiros atuam como prestadores de serviços individuais e recebem pagamentos via PayPal, Wise ou contas internacionais sem precisar abrir uma empresa nos Estados Unidos.

Porém, para quem deseja crescer no mercado americano, ter uma LLC (Limited Liability Company) pode ser vantajoso. A abertura de uma LLC permite mais credibilidade no mercado, facilita a emissão de notas fiscais americanas e pode até oferecer benefícios fiscais, dependendo do caso.

Mas, claro, abrir uma empresa nos EUA envolve custos, burocracias e exigências contábeis. Portanto, essa decisão deve ser bem planejada.

Mas tem mercado para contador brasileiro nos EUA?

Definitivamente, sim! Com a globalização dos negócios, o número de brasileiros abrindo empresas nos Estados Unidos tem crescido, e muitos preferem contar com um contador que fale português e entenda a legislação dos dois países.

Além disso, profissionais de tecnologia, designers, consultores e empreendedores digitais estão cada vez mais oferecendo serviços para clientes americanos, o que gera uma demanda por contadores especializados em tributação internacional.

Mas vale a pena?

Se você tem experiência em contabilidade, entende as regras fiscais do Brasil e quer expandir sua atuação para o exterior, atender clientes nos EUA pode ser um ótimo caminho para ganhar em dólar e diversificar a sua carteira de clientes. Mas, como em qualquer oportunidade, é preciso estudar o mercado, entender a legislação e se preparar para os desafios.

No fim das contas, sim, um contador brasileiro pode atender empresas nos EUA e ganhar em dólar. Mas, como sempre, é essencial fazer tudo dentro da lei para evitar dores de cabeça. Se planejar direitinho, pode ser um grande passo para sua carreira – e para o seu bolso.

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Preço nas alturas! Melhor comprar ovo de páscoa agora ou depois?

Páscoa chegando e aquela dúvida que surge todo ano: comprar os ovos de chocolate agora ou esperar para ver se os preços caem? A tentação de garantir o presente antecipado é grande, mas será que o bolso agradece essa decisão? O fato é que os preços não estão nada convidativos e, segundo especialistas, a tendência é que a alta continue. Mas será que existe um jeito de driblar essa situação sem abrir mão do tradicional chocolate?

O ovo de galinha influencia no ovo de Páscoa? Pois é, mas…

Antes de falar dos ovos de chocolate, é bom entender que os preços dos ovos de galinha andam nas alturas. Sim, isso mesmo! A proteína que muita gente adotou como substituta da carne também está mais cara. Mas o que isso tem a ver com o chocolate? Simples: quando a alimentação fica mais cara, a pressão nos custos de produção de vários produtos, inclusive doces, também sobe.

Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o preço dos ovos de galinha atingiu valores recordes no atacado, impulsionado pelo aumento da demanda durante a Quaresma e pela alta nos custos de ração e insumos. Se os ovos comuns já estão pesando no orçamento, imagina os de chocolate! Mas calma, tem jeito de economizar.

Comprar ovo de páscoa agora ou depois? O que dizem os especialistas

A primeira resposta que pode vir à cabeça é: esperar! Afinal, depois da Páscoa, muitos supermercados e lojas fazem queima de estoque. Mas será que vale a pena? De acordo com Adriano Gomes, especialista em finanças pessoais, essa é realmente a melhor alternativa para quem quer economizar. Mas, claro, isso significa abrir mão do simbolismo da data. Afinal, receber (ou dar) um ovo de Páscoa depois da Páscoa não tem o mesmo impacto, né?

Para quem não quer correr o risco de pagar mais caro e também não quer deixar para depois, Gomes sugere que as compras sejam feitas entre 20 e 15 dias antes da Páscoa. Isso porque, geralmente, os preços ainda não sofreram grandes aumentos e há mais variedade de produtos disponíveis. Mas tem um porém: se a inflação dos chocolates continuar subindo, pode ser que os preços estejam altos de qualquer forma.

Veja mais:

Já Válter Palmieri, economista da Strong Business School, acredita que a melhor saída não é nem comprar antes nem depois, mas sim repensar a forma de consumo. Segundo ele, em vez de pagar cerca de R$ 45 por um ovo de 170g, dá para investir R$ 65 em 2kg de chocolate de melhor qualidade e ainda se divertir fazendo receitas caseiras. Parece uma ideia interessante, mas nem todo mundo quer abrir mão do formato clássico dos ovos de Páscoa.

Personalização pode ser a solução para o ovo de páscoa

Se a ideia de fazer o próprio ovo de Páscoa parece trabalhosa, ainda há outra alternativa: apostar nos ovos artesanais. Pequenos produtores costumam oferecer opções mais acessíveis e personalizadas, e muitas vezes com chocolates de melhor qualidade. Mas, como tudo tem um porém, é preciso se antecipar, porque a produção costuma ser limitada e a demanda pode fazer os preços subirem.

Outra dica para quem quer economizar sem deixar a tradição de lado é pesquisar bastante. Comparar preços entre supermercados, lojas online e até confeitarias artesanais pode garantir um bom negócio. Mas é importante ficar atento ao peso e ao custo por grama, pois nem sempre o ovo mais barato no rótulo é o que tem melhor custo-benefício.

Estratégias para não cair em armadilhas

Além de planejar a compra, existem algumas estratégias para não acabar gastando mais do que deveria. E uma delas é evitar fazer compras com crianças. Quem já passou por isso sabe: os pequenos são especialistas em encontrar os ovos mais caros e convencê-los do contrário pode ser uma missão impossível. Mas, se não tiver jeito, a melhor saída é estipular um orçamento antes de sair de casa e explicar que há um limite de gastos.

Outra estratégia é apostar em alternativas menos óbvias. Enquanto os ovos de Páscoa têm valores inflacionados, barras e caixas de bombons podem ser opções mais acessíveis e igualmente saborosas. Mas claro, se a intenção é manter a tradição do ovo de chocolate, o jeito é pesquisar muito e, se possível, comprar com antecedência para não sofrer com preços ainda mais altos na última hora.

Então, qual a melhor decisão?

A resposta para essa pergunta depende do que pesa mais para cada consumidor. Se o foco é economizar ao máximo, vale a pena esperar pelo período pós-Páscoa e aproveitar os descontos. Mas, se a ideia é manter a tradição e garantir o ovo para o dia da celebração, o ideal é pesquisar desde já e comprar com antecedência. O que não dá para fazer é deixar para a última hora sem planejamento, porque aí o bolso vai sentir – e muito!

Seja qual for a decisão, o importante é lembrar que Páscoa vai além do chocolate. Mas… também não dá para negar que um bom ovo de Páscoa faz parte da magia da data.

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DCTFweb no MIT: Como preencher e tributos a serem informados

Os contadores e profissionais da área estão bem preocupados com a extinção da DCTF e a substituição pela DCTFWeb (Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Web) e o novo Módulo de Inclusão de Tributos (MIT).

Tudo que é novidade acaba gerando dúvidas e grandes expectativas, mas essa mudança não precisa ser tão complexa se entendermos exatamente como funciona o MIT na DCTFWeb, tal como entendermos melhor como a preencher.

No caso, a DCTFWeb substitui a antiga DCTF para realizar a declaração de contribuições previdenciárias e outros tributos federais, já o MIT se trata de um complemento desse sistema, criado para simplificar a inclusão de tributos que não são transmitidos automaticamente pelo eSocial ou pela EFD-Reinf.

Para que serve o MIT na DCTFWeb?

O MIT serve para recepcionar e enviar à DCTFWeb os tributos que não possuem escrituração fiscal digital específica, como o IRPJ, CSLL, IOF, IPI, entre outros. Após o preenchimento, o MIT transmite esses débitos para compor a DCTFWeb mensal da empresa, unificando assim as obrigações tributárias.

No portal e-CAC, o contribuinte acessa o MIT, informa os tributos devidos, verifica possíveis pendências, tal como encerra a apuração. O sistema gera um identificador e transmite automaticamente para a DCTFWeb, integrando assim as informações do eSocial e EFD-Reinf.

O MIT na DCTFWeb traz algumas boas vantagens, como, por exemplo:

  • Redução da quantidade de declarações.
  • Unificação dos tributos em uma só declaração mensal.
  • Simplifica o cumprimento das obrigações tributárias.
  • Diminuição de erros com preenchimento automatizado de alguns campos.

Tributos que devem ser informados no MIT

No MIT, alguns tributos precisam ser informados, entre eles temos: IRPJ, CSLL, IOF, IPI, PIS/Pasep, Cofins, Cide-Combustíveis, Cide-Remessas, Condecine, e CPSS, todos eles devem ser incluídos no MIT para apurações de períodos após janeiro de 2025.

Lembrando que, além do preenchimento de dados iniciais e débitos, o MIT também permite informar suspensões de exigibilidade de tributos, tal como gerar apurações sem movimento e retificar apurações enviadas.

Como preencher a DCTFWeb no MIT

Para quem está procurando entender como realizar o preenchimento da DCTFWeb no MIT. Analisamos o manual de orientação do MIT divulgado pela Receita Federal para te mostrar resumidamente como se deve preencher.

  1. Acesso ao Sistema: Entre no portal e-CAC usando sua conta GOV.BR. Acesse Declarações e Demonstrativos > Assinar e Transmitir DCTFWeb​.
  2. Nova Apuração:
    • Clique no botão Nova Apuração na tela inicial do MIT.
    • Informe o mês e o ano do período de apuração e confirme​.
  3. Preencher Dados Iniciais:
    • Inclua informações como qualificação da PJ, forma de tributação, regime de apuração e dados do responsável​.
  4. Informar Débitos:
    • Vá para a aba Débitos, selecione o tributo, informe o código de receita e o valor devido​.
    • Salve após cada etapa (não há salvamento automático).
  5. Verificar Pendências:
    • Clique no botão de pendências para identificar e corrigir erros antes de encerrar​.
  6. Encerrar Apuração:
    • Após conferir tudo, salve e encerre a apuração. O sistema gerará um ID e enviará para a DCTFWeb​.

Pronto! Sua apuração será integrada à DCTFWeb. Entender a DCTFWeb no MIT é extremamente importante para as empresas que desejam manter a conformidade fiscal com a Receita Federal, assim evitando possíveis penalidades por omissões ou erros na declaração.

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Novo sistema paga até R$ 50 mil para informações à polícia

Se você sabe algo sobre um criminoso foragido, essa informação pode valer dinheiro. Mas como isso funciona? Desde 2019, o Distrito Federal adota um sistema de recompensas para quem ajuda a localizar fugitivos da justiça. Mas calma, não é qualquer informação que vale grana! O sistema, criado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), paga valores que variam entre R$ 1 mil e R$ 50 mil, dependendo da complexidade do caso.

A inspiração veio de estados como Ceará, Rio de Janeiro e São Paulo, que já adotam práticas semelhantes. Mas, no Distrito Federal, essa ferramenta tem um diferencial: é aplicada em situações em que todos os recursos tradicionais de investigação já foram esgotados. Ou seja, a polícia faz de tudo antes de recorrer às recompensas.

Como funciona o sistema de recompensas da polícia?

Mas como se chega ao valor da recompensa? Tudo começa quando um delegado identifica que uma investigação precisa desse tipo de incentivo. O pedido é encaminhado ao delegado-geral da Polícia Civil do DF (PCDF), que avalia a pertinência da solicitação. Se houver aprovação, o caso segue para a Secretaria de Segurança Pública, onde a viabilidade do pagamento é analisada. A decisão final fica nas mãos do secretário de Segurança Pública.

Mas e se você der uma pista falsa? Bom, a recompensa só é paga se a informação realmente levar à captura do foragido. Ou seja, não adianta inventar histórias. O objetivo é incentivar a colaboração popular de forma séria e sigilosa.

Denúncias anônimas à polícia e a importância da população

Mas por que esse sistema é tão relevante? O delegado Lúcio Valente explica que a estratégia é comum em vários países e tem ajudado na captura de criminosos perigosos. No DF, o sistema já ofereceu recompensas para quem ajudasse a localizar dois feminicidas, com pagamentos de R$ 5 mil por cada informação útil.

O sigilo absoluto das denúncias é uma das principais garantias do sistema. “A população pode colaborar sem medo”, reforça Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública do DF. Isso significa que qualquer pessoa pode ajudar sem se expor a riscos.

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Impacto e futuro da iniciativa

Mas e a efetividade disso tudo? A advogada Ana Izabel Gonçalves de Alencar destaca que oferecer recompensas por informações não é novidade, mas continua sendo uma estratégia eficiente. Segundo ela, o sistema pode ser um grande aliado no combate a crimes violentos e na localização de criminosos de alta periculosidade.

A SSP-DF aposta nessa abordagem como mais uma ferramenta para fortalecer a segurança pública e envolver a sociedade no processo. Afinal, segurança é um trabalho coletivo, e quanto mais gente ajudando, melhor. Mas, claro, dentro das regras e com responsabilidade!

Se você tem alguma informação relevante, pode fazer sua denúncia anonimamente e, quem sabe, ainda ser recompensado por isso. Mas lembre-se: é fundamental que a informação seja precisa e real, porque a polícia leva cada caso muito a sério.

O sistema de recompensas está em funcionamento e pode se tornar um recurso cada vez mais utilizado. Mas será que ele se expandirá para outras categorias de crime? Ou que os valores pagos aumentem? Isso só o tempo dirá. Mas, por enquanto, essa é mais uma estratégia na luta contra a criminalidade no DF.

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