Nova edição do CNU traz mudanças e homologação será em junho  – Jornal Contábil

O  Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) ou “Enem dos Concursos” como é mais conhecido, recebeu mais de 2 milhões de inscritos em sua estreia em 2024. Ele marcou o início de uma nova etapa nos processos seletivos do serviço público federal. A proposta de unificar diferentes órgãos em uma única aplicação trouxe agilidade, economia e organização.

A segunda edição da prova, deve ser realizada no segundo semestre deste ano e a homologação está prevista para junho de 2026. Todavia, haverá algumas mudanças este ano.

Está previsto um sistema de bonificação para mulheres nas fases iniciais do concurso como forma de reduzir o desequilíbrio de gênero entre os aprovados na primeira edição do CNU, feita em 2024. Apesar de as mulheres representarem 52% dos inscritos, a minoria dos aprovados, 41%, foram do sexo feminino.

Além disso, o estímulo à participação feminina em áreas tradicionalmente masculinas, como tecnologia e infraestrutura, por meio de programas de mentoria, também é uma medida em análise.

Identificação por código de barras

Outra novidade para este ano é que os candidatos não precisarão mais preencher manualmente campos como tipo de gabarito ou transcrever frases. O cartão-resposta da segunda edição do CPNU contará com um código de barras único que permitirá a identificação automática de cada participante.

O objetivo é eliminar o risco de erro humano e garantir que o foco do candidato permaneça apenas no conteúdo da prova.

Edital unificado

Uma das principais mudanças da segunda edição será a publicação de um edital único, contemplando todos os blocos temáticos. Em 2024, cada bloco teve seu próprio documento, o que gerou dúvidas entre os candidatos.

A nova organização visa facilitar a compreensão geral do certame, ainda que as áreas continuem divididas por temas. Serão oito blocos no total — sete voltados ao nível superior e um dedicado às vagas de nível médio.

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Inclusão de novas carreiras

Este ano teve a confirmação da participação de duas novas carreiras de nível superior: Analista Técnico de Justiça e Defesa e Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico. 

Ambas são consideradas carreiras transversais, ou seja, poderão ser exercidas em diversos órgãos da Administração Pública Federal. 

Essa ampliação atende a demandas por profissionais com competências abrangentes e que possam ser realocados conforme as necessidades dos órgãos públicos.

Escolha da banca 

Por fim, o governo federal também anunciou que a escolha da banca do CNU 2025 deve ser feita em abril, e que as provas serão realizadas no segundo semestre. A homologação está prevista para junho de 2026.

Não haverá outra edição do CNU em 2026 devido ao calendário eleitoral, que restringe a realização desse tipo de prova.

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